3 de fevereiro de 2010

A minha historia

Olá! O meu nome é Alexandre. Tenho 6 meses e vou contar a minha história para que percebam as dificuldades por que estou a passar…
Durante a gravidez da minha mãe tudo correu bem. A última ecografia foi aos sete meses e tudo estava dentro do normal.
Nasci prematuro. Com oito meses a minha mãe começou com dores e eu nasci. Foi no dia 20 de Junho de 2009, pelas 14 horas e 12 minutos. A minha mãe mal me viu, pois tive que ser reanimado e levaram-me logo para a neonatologia. Só por volta das 21 horas e 30 minutos é que a minha mãe me viu novamente.
Ela foi falar com o pediatra e este disse que eu estava estável, mas não tinha “começado bem”. Estava ligado às máquinas porque não conseguia respirar sozinho.
No dia 21 de Junho à tarde, os médicos desligaram o tubo de ventilação e comecei a respirar sozinho. Todos ficaram contentes e pensaram que tinha sido apenas um susto.
No dia 22 pela manhã quando a minha mãe chegou ao pé de mim, levou outro grande susto. Eu tinha muitos médicos à volta, pois tinha tido epilepsia e convulsões. Os médicos voltaram a colocar os tubos para eu conseguir respirar e induziram-me em coma durante 8 dias, para não piorar a minha situação.
Depois os médicos começaram a medicar-me e eu reagi aos poucos. Nessa altura os pediatras fizeram-me uma ecografia cerebral e um electrocardiograma e disseram aos meus pais que eu poderia ter ficado com sequelas de todos estes problemas pelos quais tinha passado.
Quando chegaram os resultados dos exames, os médicos fizeram-me uma ressonância magnética ao cérebro. No resultado desta os médicos confirmaram o que todos já suspeitavam. Eu tinha paralisia cerebral.
A partir daí, os meus pais levaram-me a outros médicos, com esperança de que estes dissessem que o que tenho não era tão grave e que houvesse alguma solução. Mas todos disseram o mesmo, que eu tenho graves lesões no cérebro.
Agora, além da paralisia cerebral os médicos estão desconfiados que posso vir a ser também deficiente mental, uma vez que o crescimento do meu crânio não está a ser normal e por consequência o cérebro não se vai conseguir desenvolver.
Com todos estes problemas, os médicos disseram aos meus pais que não vou conseguir andar nem falar.
A única ajuda que tenho tido são sessões de fisioterapia durante 45 minutos 3 dias por semana. Se alguém conseguir fazer algo mais por mim, por favor contacte a minha mãe…
A única esperança que ainda resta aos meus pais, é a clínica CIREN em CUBA, pois tratam casos parecidos com o meu...
O problema é que os tratamentos são muito dispendiosos e os meus pais e família não têm como os suportar. Peço, por favor, que os ajudem…

18 comentários:

  1. Caro Alexandre e Patricia

    Apenas vos posso desejar que tenham muita força e Coragem, e não desanimem,pois o vosso filho precisa da vossa força. Divulguei este blog no FaceBook.
    Cumprimentos - Miguel de Melo Breyner

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  2. so hoje vi o seu mail. agardeço as suas palavras de incentivo obrigado por divulgar o blog. nao tem sido nada facil acredite que força tenho mas as vezes tudo parece ainda um pesadelo. mas vou lutar para que o meu filho seja feliz. com os melhores comprimentos de patricia pinheiro e alexandre canelas

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  3. Patricia, ao ler este testemunho incrivel, pensei que não podia ficar sem fazer nada.... Para já também está o vosso e meu apelo no Facebook. Também vou divulgar por mail a todos os meus contactos! Peço-vos que tenham FÉ! Às vezes é dificil, eu sei... mas é a unica força que numa situação destas se pode ter! FÉ! Acreditem que farei tudo o que estiver ao meu alcance para vos ajudar! O caminho é longo e sinuoso mas voçês vão conseguir! Beijos e CORAGEM! Ilda Silveirinha( Mello Breyner)

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  4. Olha Patricia imagino pela dor que estao a passar,mas com FE e Esperança encontrarao
    o caminho para ajudar o vosso filho ...Eu imagino o que devem estar a sentir neste momento ,mas acreditem que irao encontrar a soluçao por qu
    e tanto procuram...
    Irei -vos ajudar em tudo o que puder ...beijos e força...Tania hotel aqueduto..

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  5. ola patricia, passei por uma situaçao muito parecida a sua o meu filho tambem esteve internado na neonatalogia em evora, tao depressa estava bem e sem tubos como no outro dia ja estava ventilado de novo, foi muito dificil para mim e eles tambem me disseram que ele poderia ficar com lezoes mas graças a deus k nao tem. é preciso é termos fe... vou contribuir mesmo pouco mas ja é uma ajuda... beijos e muita fe querida

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  6. Querida Patrícia somos os pais do Duartinho (Bébé Pardal) que partilhou a Neonatologia com o Alexandre (Bébé Pinheiro)!!!
    Sabemos que neste momento nada do que possamos dizer irá minimizar a vossa angústia, queríamos apenas que soubessem que estivemos juntos nos primeiros momentos de vida do Alexandre e que iremos estar sempre disponíveis para aquilo que precisarem.
    Muita força!!!

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  7. Olá Alexandre, Patrícia e Zé, somos os pais do bebé Oliveira (Simão) e acreditem que estamos convosco, tudo vamos fazer para poder ajudar. Estamos aqui para tudo o que precisarem.
    Força amigos

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  8. Contem comigo, já ajudei e vou divulgar no facebook também. Beijos e que tudo corra o melhor possível. Esperança. Hugo Correia

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  9. Olá Pais,
    Lamento imenso o que estão a sofrer desde o nascimento do vosso filho.Imagino que não haja palavras para o descreverem...Infelizmente posso dizer-vos que sei o que é colocar um filho no mundo e logo para sofrer...Dei à luz um menino que assim que nasceu também teve necessidade de ir para a Neonatologia, também foi reanimado, e ninguém nos dava garantias que iria sobreviver, muito menos sem sequelas.Graças a Deus, e à equipa que o assistiu na Neo, hoje está de perfeita saúde!Não percam a Fé nem a Esperança, Deus é grande!E os nossos meninos são muito mais fortes que nós!
    Força!
    VB

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  10. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  11. quero agradecer a todos,que deixaram o vosso comentario.obrigado pelas palavras de incentivo Patricia e Alexandre

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  12. Ola chamo-me Elsa e tive conhecimento do Alexandre atravez das caixinhas que colocaram para angariar fundos para o Alexandre. Sou de Évora e também tenho um rebento uma menina com 10 meses.
    Tenho um site http://nascimulher.forumeiros.com/
    e queria saber se posso divulgar o vosso blog lá para possíveis ajudas, se der a mamã faça o registo e entre em contacto comigo. E se fosse possível ir actualizando o blog do Alexandre para irmos sabendo noticias dele. Todos Juntos fazemos um sorriso. O meu mail do site é nascimulher@gmail.com. muitos beijinhos para o Alexandre e para toda a família.

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  13. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  14. papas e alexandre... sou mama de uma menina de 14 meses nascida em evora... coloquei umm link para o vosso blog com um pedido de ajuda no meu perfil do facebook... espero que ajude... assim que me for possivel vou tambem dar o meu contributo para o alexandre... espero que td corra bem com o vosso menino e que consigam começar os tratamentos
    beijinhos

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  15. Bom Dia , Estava procurando na Internet a Hitória de meu AVO , Alexandre Rodrigues Canelas , e por acaso , encontrei a sua história , Gostaria aqui de colocar minha solidariedade e lembrar que para DEUS nada é impossível , que Deus voz ilumine e aos médicos que vão cuidar de seu filho , para que ele possa ter uma vida saúdavel , e ser feliz e amado pelos país e pela familia , como dá para perceber que ele é .

    Luiz Carlos - Apucarana - Paraná - Brasil

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  16. Olá patricia, criamos uma pagina do alexandre para ajudar a divulgar a historia dele, se quiseres estar a par das noticias tambem lá deixo aqui o link para que possas entrar!

    http://www.facebook.com/album.php?profile=1&id=100001486012861#!/profile.php?id=100001486012861

    Um beijo e um abraço para o zé! Pedro

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  17. Olá, gostaria de saber mais informações sobre este menino, que, por acaso, julgo ser da minha familia.
    macinjr@gmail.com
    Josefina Canelas Rodrigues

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  18. ...Peço desculpa por não me ter explicado bem;
    Gostaria de saber se o menino já foi a Cuba, com certeza que irei ajudar, mas gostaria de saber de que forma poderei ajudar para além de um valor munetário.
    Josefina Canelas

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